“Quero sublinhar oficialmente: todos os mercenários enviados pelo Ocidente para ajudar o regime nacionalista de Kiev não são combatentes de acordo com as leis humanitárias internacionais. Não têm direito ao estatuto de prisioneiro de guerra”, avisou o porta-voz do ministério, Igor Konashenkov.

“Apelamos aos cidadãos estrangeiros que pretendam viajar para lutar a favor do regime de Kiev, para que pensem sete vezes antes da viagem”, porque “o menos mau que os espera é serem presos, já que se trata de um caso de crime”, sublinhou.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo referiu que estes mercenários sabotam e atacam equipamentos russos, as colunas de abastecimento e os seus aviões de combate.

Konashenkov disse que “no contexto do cerco e aniquilação dos principais grupos armados dos nacionalistas ucranianos” o Ocidente aumentou o envio de “grupos de militares privados para as zonas de combate”.

O porta-voz denunciou especificamente que a Ucrânia recruta tropas de empresas militares privadas dos EUA.

Além disso, o Reino Unido, a Dinamarca, a Letónia, a Polónia e a Croácia permitiram que cidadãos seus participem em ações de guerra na Ucrânia, enquanto o comando da Legião Estrangeira Francesa planeia enviar militares de origem ucraniana para aquele país, disse.

“De acordo com (Presidente ucraniano Volodymyr) Zelensky, a Ucrânia espera a chegada de cerca de 16.000 mercenários estrangeiros, o que seria adicionado aos existentes para compensar os fracassos esmagadores dos militares ucranianos”, lembrou Konashenkov.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já causaram mais de um milhão de refugiados, que fugiram para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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