A jovem, natural do Curdistão iraniano, morreu no dia 16 de setembro, três dias depois de ter sido presa sob a acusação de não levar o cabelo tapado, não cumprindo uma das normas mais estritas respeitantes ao código de vestuário imposto às mulheres na República Islâmica do Irão desde 1979.

“Hoje, os inimigos da República Islâmica do Irão e alguns desordeiros procuram perturbar a ordem e a segurança da nação utilizando todos os pretextos”, afirmou o comandante da polícia através de um comunicado.

“Os agentes da polícia vão mostrar força contra as conspirações contra-revolucionárias e aos elementos hostis e vão agir contra aqueles que perturbarem a ordem e a segurança, em todo o país”, disse ainda o responsável no mesmo documento citado pela agência Fars.

De acordo com o último balanço enviado à agência de notícias France Presse (AFP) “cerca de 60 pessoas morreram desde 16 de setembro”.

As fontes da AFP contrariam o balanço divulgado pela polícia que indica a morte de apenas dez manifestantes.

De acordo com a polícia, 1200 manifestantes foram detidos nos protestos que ocorrem em todo o país.

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