Portugal regista hoje 1.184 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que na quarta-feira, e 28.319 infetados, mais 187, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção Geral da Saúde.
Em comparação com os dados de quarta-feira, em que se registavam 1.175 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,8%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (28.319), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há mais 187 casos do que na quarta-feira (28.132), representando uma subida de 0,7%.
O número de casos recuperados aumentou de 3182 para 3198, um aumento de 16 pessoas.
No total registaram-se até hoje 286.285 casos suspeitos, dos quais 255.290 não confirmados.
Segundo o boletim hoje divulgado, há ainda 2.676 casos a aguardar resultado laboratorial e 26.082 casos em contacto de vigilância.
Registam-se atualmente 680 casos de pessoas internadas, 108 nos cuidados intensivos. Tratam-se de menos 12 internados, mas mais 6 internados na UCI.
Os principais sintomas são febre (30%), tosse (42%), dificuldade respiratória (12%), cefaleia (20%), dores musculares (21%) e fraqueza generalizada (15%).
A região mais afetada é a do Norte com 16.166 casos confirmados e 674 óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo com 7767 casos e 259 óbitos; a região Centro com 3569 casos confirmados e 221 óbitos, o Algarve com 354 casos e 14 óbitos; Alentejo com 238 casos e um óbito a registar. Nas regiões autónomas, registam-se 135 casos nos Açores e 15 óbitos, e 90 casos na Madeira sem óbitos a registar.
Do total de infetados, 16.662 são mulheres e 11.697 homens.
Novo coronavírus SARS-CoV-2
A Covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A maioria das pessoas infetadas apresentam sintomas de infeção respiratória aguda ligeiros a moderados, sendo eles febre (com temperaturas superiores a 37,5ºC), tosse e dificuldade respiratória (falta de ar).
Em casos mais graves pode causar pneumonia grave com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos, e eventual morte. Contudo, a maioria dos casos recupera sem sequelas. A doença pode durar até cinco semanas.
Considera-se atualmente uma pessoa curada quando apresentar dois testes diagnósticos consecutivos negativos. Os testes são realizados com intervalos de 2 a 4 dias, até haver resultados negativos. A duração depende de cada doente, do seu sistema imunitário e de haver ou não doenças crónicas associadas, que alteram o nível de risco.
A covid-19 transmite-se por contacto próximo com pessoas infetadas pelo vírus, ou superfícies e objetos contaminados.
Quando tossimos ou espirramos libertamos gotículas pelo nariz ou boca que podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo. Estas gotículas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada. Por sua vez, outras pessoas podem infetar-se ao tocar nestes objetos ou superfícies e depois tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos.
Estima-se que o período de incubação da doença (tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas) seja entre 2 e 14 dias. A transmissão por pessoas assintomáticas (sem sintomas) ainda está a ser investigada.
Vários laboratórios no mundo procuram atualmente uma vacina ou tratamento para a covid-19, sendo que atualmente o tratamento para a infeção é dirigido aos sinais e sintomas que os doentes apresentam.
Onde posso consultar informação oficial?
A DGS criou para o efeito vários sites onde concentra toda a informação atualizada e onde pode acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo. Pode ainda consultar as medidas de segurança recomendadas e esclarecer dúvidas sobre a doença.
- https://covid19.min-saude.pt
- https://covid19.min-saude.pt/ponto-de-situacao-atual-em-portugal
- https://www.dgs.pt/em-destaque.aspx
Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas em Portugal - que incluem febre, dores no corpo e cansaço - deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. Não se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-Geral da Saúde.
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