Em conferência de imprensa, o intendente Domingos Antunes, da Polícia de Segurança Pública (PSP), recordou que, apesar do clima de festa que poderá instalar-se com a possível conquista do campeonato nacional do Sporting, "vivemos num estado de pandemia, o que "exige um comportamento de todos para que cada um sinta que tem um dever cívico acrescido de não promover ajuntamentos.

Todavia, a PSP, em conjunto com a Câmara Municipal de Lisboa e o Sporting Clube de Portugal delinearam em conjunto um plano de festas em caso da conquista do título pelo clube.

Se tal acontecer, está planeado um desfile que partirá do Estádio de Alvalade até ao Marquês de Pombal, passando por Campo Grande, Entrecampos, Avenida da República, Saldanha, Fontes Pereira de Mello, fazendo o mesmo caminho de volta. Esse desfile "só terá seguramente início depois da meia-noite", adiantou.

O trânsito nestas áreas vai estar condicionado a partir das 19:00 horas, sendo totalmente cortado às 20:30. Já as estações de Metro dos Restauradores ao Marquês de Pombal vão ser encerradas após o final do jogo, às 22:30.

"Os jogadores permanecerão nos autocarros, não haverá paragens em todo o percurso, todos podem assistir de maneira igual", adiantou Domingos Antunes, pedindo as pessoas que acompanhem o desfile para não abandonarem os seus veículos ou, se possível, para assistirem ao mesmo das suas janelas e varandas.

Apesar de não adiantar qual o número de agentes destacados, o intendente garantiu que as autoridades vão escoltar os autocarros "de forma muito expressiva”. "Não vale a pena os adeptos aproximarem-se dos autocarros, a polícia não permitirá isso”, adiantou Domingos Antunes, recordando que a PSP "atuará sob o princípio da proporcionalidade”  e que se "houver comportamentos desregulados e que ponham em causa a segurança dos outros, a polícia não deixará de atuar”.

Caso se encontrem na rua a festejar, a PSP pediu para que as pessoas "mantenham o distanciamento e utilizem a máscara", alertando também que "está ainda em vigor a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública". "Sempre que houver esse consumo na rua, não deixaremos de atuar para evitar esse consumo", disse.

Além disso, não só os estabelecimentos estarão encerrados por força do estado de calamidade vigente, como "não haverá venda ambulante nem roulotes" em funcionamento.