No mais recente relatório, publicado na conta do ministério britânico na rede social Twitter, é referido que “apesar dos intensos combates, as forças ucranianas continuam a repelir as tentativas russas de ocupar o sul da cidade de Mariupol”.

O documento também indica que "as forças russas, posicionadas noutras partes da Ucrânia, enfrentaram mais um dia de progresso limitado, com a maioria de suas forças paralisadas".

"Várias cidades ucranianas continuam a sofrer intensos bombardeamentos aéreos e ataques de artilharia russos", de acordo com o relatório do Ministério da Defesa britânico.

Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), o ataque da Rússia continua hoje sobre a cidade de Mariupol e os civis estão em fuga, descrevendo bombardeamentos implacáveis e cadáveres pelas ruas.

Hoje, as tropas ucranianas forçaram as forças russas a deixar o subúrbio de Makariv, em Kiev, após uma batalha feroz, disse o Ministério da Defesa da Ucrânia.

O território recuperado permitiu que as forças ucranianas retomassem o controlo de uma estrada importante, bloqueando as tropas russas que pretendiam cercar Kiev pelo noroeste da região.

Entretanto, o Ministério da Defesa disse que as forças russas que lutam em direção a Kiev conseguiram tomar parcialmente outros subúrbios ao noroeste, Bucha, Gostomel e Irpin, alguns dos quais estão sob ataque praticamente desde a invasão militar russa no final do mês passado.

Com tropas paradas em muitos lugares, as forças do Presidente russo, Vladimir Putin, estão a concentrar cada vez mais o seu poder aéreo e artilharia nas cidades da Ucrânia e nos civis que lá vivem, matando e levando milhões de pessoas a fugiram das suas cidades.

Um alto funcionário de defesa dos Estados Unidos, falando sob condição de anonimato, disse que a Rússia aumentou as missões aéreas nos últimos dois dias, realizando até 300 operações nas últimas 24 horas, e disparou mais de 1.100 mísseis contra a Ucrânia desde o início da invasão.

O documento do Ministério britânico lembra que, segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, "mais de 10 milhões de ucranianos estão agora deslocados internamente em consequência da invasão russa".

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