“É bom estar de regresso a Kiev”, escreveu Johnson na sua conta da rede social Twitter, no dia em que visitou a capital ucraniana para reiterar o apoio do seu Governo à resistência contra a invasão russa.

O primeiro-ministro britânico disse que o Reino Unido vai continuar a fornecer o equipamento militar “de que a Ucrânia precisa”, como tem feito desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, para que “o povo ucraniano possa expulsar o agressor”.

Numa conferência de imprensa em Kiev, Johnson recordou que foi o primeiro líder de um país do G7 (o grupo das sete nações mais industrializadas) a visitar a Ucrânia, em 09 de abril, desde o início da invasão russa, tendo desde então fornecido apoio militar contra Moscovo.

Hoje, o líder britânico disse que o seu país vai poder “treinar até 10.000 soldados a cada 120 dias”, de acordo com um comunicado de imprensa de Downing Street.

Segundo Boris Johnson, este programa de treino militar “poderá mudar a equação desta guerra, ao potenciar as forças mais poderosas, nomeadamente a determinação dos ucranianos em vencer”.

“As tropas de Putin estão sob forte pressão e sofrem pesadas baixas. Os seus gastos com munições, cartuchos e outras armas são colossais. Após 114 dias de ataques à Ucrânia, ainda não atingiram o objetivo que tinham estabelecido para a primeira semana”, acrescentou o líder britânico.

Boris Johnson também garantiu que o seu Governo trabalhará para aumentar as sanções económicas contra a Rússia e denunciou os “crimes de guerra indiscutíveis” cometidos pela Rússia na Ucrânia.

“Muitos dias de guerra provaram isso: o apoio do Reino Unido à Ucrânia é firme e resoluto”, respondeu Volodymyr Zelensky, admitindo que o apoio de Londres poderá ajudar o seu país a “alcançar a vitória.”

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