O incêndio no “Coletiv” colocou em evidência as deficiências generalizadas nos protocolos e normas de segurança de boa parte dos bares e discotecas da Roménia.

A tragédia também revelou graves deficiências na saúde pública romena, custando a vida de alguns dos feridos no incêndio, que provocou uma onda de protestos nas ruas e levou à queda do então governo social-democrata.

Entre os condenados pelo Tribunal de Apelação de Bucareste, destaca-se o autarca do Setor 5 da capital romena, Cristian Popescu Piedone, que foi condenado a quatro anos de prisão por ter permitido que a discoteca funcionasse sem cumprir os requisitos necessários de segurança, segundo o portal de notícias G4Media.

Piedone havia sido condenado em primeira instância a oito anos e seis meses de prisão.

Os restantes arguidos são o responsável pela emissão das licenças de funcionamento do estabelecimento, os três proprietários da discoteca e os dois bombeiros que deram a aprovação necessária para o funcionamento do local.

As penas dos condenados, se somadas, ultrapassam os 43 anos de prisão.

Os sobreviventes do incêndio e os familiares dos feridos reclamaram repetidamente da demora da Justiça em ditar as sentenças definitivas neste caso.