Num discurso durante a tradicional Festa da Rosa dos Socialistas Catalães, na Pineda de Gavà (Barcelona), Sánchez afirmou que vai defender a Constituição, o Estatuto da Autonomia catalã, juízes e forças e órgãos de segurança, desde a Polícia Nacional à Guarda Civil, a quem agradeceu o trabalho.

O chefe do executivo espanhol criticou a atitude da Generalitat e dos independentistas contra a prisão, na semana passada, de vários membros do CDR (Comité de Defesa da República) acusados de terrorismo.

"Pode haver muitas opções políticas, mas, quando há alguma indicação de violência, só pode haver uma posição política, a da firme e retumbante condenação à violência ", afirmou.

"Eles estão a dar lições de democracia e não condenam a violência”, denunciou Sánchez antes de pedir aos líderes da independência que parem de "enganar" os cidadãos com um projeto político que eles próprios reconhecem que naufragou.

Contra aqueles que acusam Espanha de ser uma ditadura, Sánchez enfatizou que é um Estado de direito social e democrático em que não há presos políticos e que, lembrou, vai exumar os restos mortais do ditador Franco e acabar com o mausoléu do ditador.

O líder do PSOE, que pretende tornar o PSC na primeira força na Catalunha nas eleições de novembro, deixou claro que o problema não é a independência, mas a coexistência.

Sánchez ironizou os partidos que surgem a cada nova eleição, em referência, sem citá-la, à decisão da CUP de comparecer nas eleições: "Tudo o que eles fazem é ficar na fila para aparecer e ter representação no Congresso dos Deputados de Madrid”, disse.

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