Em causa estão os mosteiros de Santa Maria de Pombeiro (Felgueiras), Santo André de Rendufe (Amares), São Bento da Vitória (Porto), São Bento (Santo Tirso), São Martinho de Tibães (Braga) e São Miguel de Refojos (Cabeceiras de Basto).

O memorando de entendimento foi hoje assinado no âmbito do seminário internacional “Ora et Labora”, organizado pelo município de Cabeceiras de Basto e pelo Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

O documento estabelece os termos de colaboração entre a Direção Regional de Cultura do Norte e os seis municípios, tendo em vista a elaboração de proposta de inscrição dos Mosteiros e Paisagens Culturais Beneditinos na lista do Património Cultural da Humanidade, como “bem em série”.

As partes comprometem-se a formalizar uma rede de trabalho e a cooperar tendo em vista o desenvolvimento da marca “Mosteiros e Paisagens Culturais Beneditinos”, a promoção de estudos que possibilitem uma leitura integrada dos mosteiros, a publicação desses estudos e a realização de um congresso em 2018.

Cabe-lhes ainda criar um documento estratégico tendo em vista a obtenção da certificação dos Mosteiros e Paisagens Culturais Beneditinos como Rota Cultural do Conselho da Europa.

A Espanha e o Brasil serão os territórios prioritários para a promoção, troca de experiências e estabelecimento de parcerias com os mosteiros e paisagens culturais beneditinas.

No memorando lê-se que o património cultural constitui um “capital essencial” da região Norte e que urge estruturar redes com escala regional que potenciem a criação de produtos culturais de interesse turístico, a colaboração entre os agentes e a troca de experiências.

“A criação de redes e rotas de interesse turístico-cultural permitem fomentar a circulação no território baseada na oferta de produtos culturais estruturados por temáticas, tipologias e ações”, refere o mesmo documento.