Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) explica que a decisão de desconvocar a greve marcada para a próxima semana teve a ver com a decisão do tribunal arbitral de decretar a realização de serviços mínimos durante a paralisação, “ignorando claramente as características do trabalho em subsolo e a responsabilidade de garantir a segurança de trabalhadores e utentes”.

Contudo, e porque os sindicatos não vão “desistir da luta”, para o dia em que deveria realizar-se a greve irão ser convocados três plenários, “procurando abranger o maior número de trabalhadores possíveis”, lê-se na nota.

“Entregaremos hoje um novo aviso prévio de greve, para ganhar tempo, relativamente aos 10 dias de aviso, para o próximo dia 25 de outubro e discutiremos com todos a continuação da luta e as medidas a tomar”, indica ainda a FECTRANS.

Em declarações anteriores à Lusa, Anabela Carvalheira, da FECTRANS, explicou que a greve agendada para dia 12 estava relacionada com reivindicações de aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

Ainda de acordo com a sindicalista, a administração do Metropolitano de Lisboa mostra-se “irredutível e sem qualquer capacidade negocial”, pelo que o processo negocial iniciado há meses não foi concluído.

Por isso, os trabalhadores “não têm aumentos salariais, o que, face a esta situação com a inflação a cifrar-se em 9% por mês, não é de todo admissível”, afirmou, salientando que “os trabalhadores estão a perder poder de compra”.

Além disso, acrescentou a sindicalista, continuam a faltar trabalhadores no Metropolitano de Lisboa.

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