“Hoje conseguimos que saíssem 50 mulheres, crianças e idosos de Azovstal. Amanhã de manhã prosseguiremos a operação de evacuação”, anunciou Verechtchuk na rede social Telegram, antes de acusar as forças russas de “violarem constantemente” o cessar-fogo decretado por Moscovo para permitir a operação de retirada.

O regimento Azov, que defende o imenso complexo siderúrgico onde estão refugiados os últimos combatentes ucranianos, tinha antes acusado as tropas de Moscovo de terem visado uma das suas viaturas que participavam na operação de retirada, matando um soldado.

As evacuações decorrem sob a égide da ONU e do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e iniciaram-se no passado fim de semana, permitindo a saída de 500 civis, segundo Kiev.

A ONU e o CICV anunciaram hoje ter enviado um novo comboio em direção a Azovstal, onde ainda permanecem centenas de militares, incluindo muitos feridos, e dezenas de civis, segundo o município.

O controlo do Azovstal permitirá a Moscovo reivindicar o controlo total de Mariupol, porto estratégico no extremo sul do Donbass (leste ucraniano) com 500.000 habitantes antes da guerra, mas agora devastado após dois meses de cerco e bombardeamentos.