“A nossa expetativa é que dentro de duas, três semanas, tudo vá funcionar normalmente com os níveis de produção e de distribuição muito mais fortes do que até agora”, sublinhou a comissária portuguesa em entrevista à agência noticiosa espanhola Efe.

Elisa Ferreira acredita que à medida que se alcance a “velocidade de cruzeiro” os países terão de concentrar-se na “capacidade” de administrar as vacinas à população, porque irão “chegar, chegar e chegar”.

A comissária europeia rejeitou a ideia de que a UE esteja muito atrasada na campanha de vacinação relativamente a outros países, como os Estados Unidos, o Reino Unido ou Israel, que vão na liderança mundial.

“Quero divergir um pouco dessa ideia de que estamos muito atrasados, estamos a trabalhar com grande segurança para que os cidadãos possam ter confiança”, frisou, numa alusão ao trabalho da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês), que avalia e autoriza as vacinas que se administram na UE.

As vacinas que estão aceites na Europa “passam por um procedimento muito cuidadoso, muito detalhado de verificação, de teste e de confirmação da segurança da vacina”, recordou Elisa Ferreira.

Até ao momento, a EMA deu luz verde a três vacinas para a covid-19: a da Pfizer/BioNTech (também conhecida como Comirnaty), a 21 de dezembro, a da Moderna, a 06 de janeiro, e da AstraZeneca, em 29 de janeiro.

As três oferecem proteção contra as variantes que circulam atualmente na UE.

“A Europa está disponível também para aceitar a vacina russa se quiser (solicitar à licença de utilização na UE), mas tem de sujeitar-se à mesma disponibilização de dados, de informação, com o mesmo critério”, que o resto das farmacêuticas, advertiu a responsável.

Desde que teve início a campanha de imunização, vacinaram-se 29 milhões de pessoas na União Europeia, o que significa 8% da população adulta, indicou na quinta-feira a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

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