“A nível nacional há 45 mil vigilantes a trabalhar com cartão ativo. Somos 9.800 seguranças porteiros e desses 96% perderam postos de trabalho. De Assistentes de Recintos de Espetáculos (ARE) são cerca de 7.300 e 86% perderam trabalho. De Assistentes de Recintos Desportivos (ARD) são 5.900 e 81% perderam os seus trabalhos”, declarou à agência Lusa Cláudio Ferreira, dirigente na Associação Nacional da Vigilância e Segurança Privada (ANVSP).

Em entrevista presencial esta manhã nos Aliados, Cláudio Ferreira assumiu que a manifestação de hoje serve para sensibilizar para os “colegas que ficaram desempregados e que perderam 100% dos seus rendimentos” e para pedir que se deixe os trabalhadores do setor trabalhar.

Segundo aquele responsável, há “cada vez mais festas ilegais à porta fechada com 200 miúdos, 300 miúdos, que se fecham em garagens, que se fecham em restaurantes e isso sim é um grande meio de transmissão”.

“Mais do que apoios ou mais do que subsídios, queremos é que nos deixem trabalhar, porque se deixarem abrir os bares e os restaurantes e as discotecas e mesmo os recintos desportivos com lotações mínimas, dentro desses espaços a segurança é muito maior, porque temos um segurança porteiro à porta e outro lá dentro dos espaços que controlam a higienização dos clientes, controlam o uso de máscaras e os excessos e lotação dos próprios espaços”, explica o vigilante e dirigente da ANVSP, acrescendo que se nada for feito as festas ilegais vão continuar.

Com máscaras de proteção no combate à covid-19 e com uma faixa colocada nas escadas à frente da Câmara Municipal do Porto onde se lia “Unidos pelo setor! Juntos somos mais fortes!”, os cerca de 70 vigilantes mantiveram-se na concentração entre as 09:00 e as 12:00 de hoje, hora em que começaram a desmobilizar.

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