O empresário hispano-luxemburguês, que controla a sociedade anónima ‘axadrezada’ através do grupo ‘Jogo Bonito’, da qual detém 88% do capital social, comprou em 28 de julho 1.279.596 ações (36,56%) do clube e 497.704 (14,22%) da BFC Investimentos.

O clube portuense passa a ter uma posição minoritária na sociedade gestora do futebol profissional, ao deter 10%, equivalente a 350.000 ações de categoria A, enquanto as ações vendidas a Gérard Lopez foram transformadas automaticamente em categoria B.

Caso o clube venha a recomprá-las no futuro, serão automaticamente reconvertíveis em ações de categoria A, cenário que lhe confere uma série de privilégios, tal como está contemplado nos estatutos do Boavista e no próprio protocolo assinado com Gérard Lopez, que se tornou também proprietário dos franceses do Bordéus no último verão.

Este aumento de participação, conhecido pela CMVM desde 17 de agosto, levou o supervisor a determinar no final desse mês que o investidor avançasse com uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória sobre todas as ações da SAD dos ‘axadrezados’.

A entrada do grupo de Gérard Lopez no capital da SAD do Boavista, oitavo colocado da I Liga, com 10 pontos em oito jornadas, tinha sido aprovada por unanimidade pelos associados das ‘panteras’, numa assembleia-geral efetuada em 10 de outubro de 2020.

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