O jogador sérvio, envolvido em polémica por assumir posições antivacinação contra o SARS-CoV-2 e à espera de autorização para participar no Open da Austrália, já admitiu ter dado uma entrevista presencial, ignorando o período obrigatório de 14 dias de quarentena para os infetados, em dezembro, em Belgrado, por se tratar de um compromisso assumido há muito tempo.

“Se uma pessoa está positiva, tem de se isolar. Não sei quando [Djokovic] recebeu os resultados [do teste] e quando os viu. Trata-se de uma zona cinzenta à qual só Novak pode responder”, disse a responsável governamental, em entrevista à BBC, frisando estar contra a decisão do tenista de não se vacinar.

Djokovic, após uma primeira decisão judicial favorável à sua libertação do centro de confinamento em Melbourne, já está a treinar, mas pode vir a enfrentar nova decisão de cancelamento do visto e eventual deportação por parte do ministro australiano para a Imigração, Cidadania, Serviços de Fronteiras e Assuntos Multiculturais, Alex Hawke.

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