“A APREN e a APESF, duas associações empresariais portuguesas de defesa e promoção das energias renováveis, reúnem os seus esforços para representar o setor fotovoltaico, abraçando o nosso paradigma de um sistema energético cada vez mais integrado que exige um planeamento e funcionamento coordenados do sistema como um todo, envolvendo todos os diferentes vetores energéticos, infraestruturas e consumidores finais”, referem as associações em comunicado.

Segundo explicam, “com a crescente necessidade de mitigar os efeitos climáticos e adaptar em conformidade o sistema energético, que evoluiu, entretanto, para um modelo conectado, flexível e mais circular, cresceu a necessidade de uma visão mais holística e integrada, em que todos os vetores são interdependentes”.

Neste sentido, surgiu a “necessidade de unificar esforços e competências e seguir a dinâmica e nova visão de modelo energético”, que agora culmina com a fusão das duas associações debaixo da chancela APREN — Associação Portuguesa de Energias Renováveis.

A APREN surgiu em 1988 com a “missão de defesa dos produtores independentes de energias renováveis”, tendo, entretanto, evoluído “face à necessidade de responder ao crescente desenvolvimento do setor, em paralelo com o agravamento das alterações climáticas e respetivo desenvolvimento de políticas de sustentabilidade”.

Assim, apesar de inicialmente representar pequenas centrais hídricas, que surgiram com a introdução da atividade de produção independente de energia elétrica estabelecida no decreto-lei n.º 189/88, de 27 de maio, a APREN foi alargando o seu âmbito e incorporando um vasto portfólio de centrais eletroprodutores de larga escala.

Passou, então, não só a representar a empresas de detentoras de centrais, mas todas as empresas que contribuem para a promoção do setor.

Já a APESF foi fundada em 2008, com a missão de “promover exclusivamente o desenvolvimento e a dinamização do mercado da energia fotovoltaica em Portugal”, que iniciava o seu crescimento com a introdução da microprodução de eletricidade estabelecida pelo decreto-lei n.º 363/2007, de 02 de novembro.

Progressivamente, foi também expandindo o seu âmbito com a evolução regulamentar e crescendo com o mercado da produção descentralizada.

Desde as respetivas fundações, as duas associações dizem ter vindo a trabalhar “em paralelo, mas com uma cooperação e diálogo estreito e permanente”.

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