Se além dos dividendos for considerado ainda imposto sobre o rendimento, no total, o Banco de Portugal entregou ao Estado 639 milhões de euros em 2021 (menos 4,8% do que em período homólogo).

Quanto aos lucros de 508 milhões de euros, estes representam menos 5% do que os 535 milhões milhões de euros de 2020. Contudo, refere o BdP, fica "42 milhões de euros acima do orçamentado".

Segundo o BdP, para os lucros contribuíram a margem de juros de 677 milhões de euros, dos quais 845 milhões de euros de juros  dos títulos detidos para fins de política monetária e 147 milhões de euros de juros recebidos com os depósitos das instituições de crédito. Por outro lado, o BdP teve de pagar 385 milhões de euros de juros das operações de refinanciamento às instituições de crédito.

Também para o resultados líquido contribuíram resultados de operações financeiras e prejuízos não realizados, no valor de 67 milhões de euros. Quanto aos gastos de funcionamento, em 2021, totalizaram 195 milhões de euros, menos um milhão de euros do que em 2020, sendo que os gastos com pessoal diminuíram 2% para 130 milhões de euros e os gastos de fornecimentos e serviços de terceiros aumentaram 1% para 46 milhões de euros.

Ainda no final de 2021, o balanço do Banco de Portugal totalizava 219 mil milhões de euros, mais cerca de 27 mil milhões de euros face a 2020.

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