O valor total dos serviços financeiros que o Reino Unido prestou ao estrangeiro manteve-se estável no ano passado, em 82.400 milhões de libras (96.200 milhões de euros), mas o volume para a UE caiu 6,6%, para 24.700 milhões de libras (28.800 milhões de euros).

No mesmo período, os serviços exportados para os Estados Unidos aumentaram 5,3% e os negócios totais com países fora do bloco europeu aumentaram 4,1%, para 57.700 milhões de libras (67.400 milhões de euros), segundo dados da TheCityUK, que representa empresas do setor.

Assim, os EUA passaram a representar 34,2% dos serviços financeiros do Reino Unido no estrangeiro, contra 30% na UE, com a qual o Governo britânico ainda precisa de assinar um acordo para manter acesso ao mercado único após o Brexit.

“Este relatório demonstra a resiliência e adaptabilidade da indústria em face dos desafios e mudanças agudas trazidas pelo Brexit e a pandemia”, afirmou Anjalika Bardalai, economista-chefe da TheCityUK.

O Reino Unido deixou formalmente a UE em 31 de janeiro de 2020, embora o período de transição acordado significasse que as regras e o estatuto jurídico do país não mudaram na prática até 1 de janeiro de 2021.

“O estatuto do Reino Unido como centro financeiro mundial líder está em risco, a menos que a indústria, o Governo e os reguladores trabalhem juntos para impulsionar a competitividade de longo prazo, aprofundar os principais vínculos comerciais e concentrar em novas áreas de negócios”, acrescentou o responsável.

TheCityUK sublinha no relatório publicado hoje que o setor bancário do Reino Unido detinha ativos de 10,3 biliões de libras (12,4 biliões de euros) no final do primeiro semestre de 2021.

Os bancos britânicos ocupam o terceiro lugar globalmente em ativos e o primeiro na Europa, em comparação com França (11,67 biliões de euros), Alemanha (9,9 biliões de euros) e Itália (4,24 biliões de euros).

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