Gopinath sublinhou que os montantes dos pagamentos que Moscovo tem de cumprir “são relativamente fracos à escala mundial”.

“Isso não representa um risco sistémico para a economia mundial”, acrescentou, adiantando que alguns bancos que tenham uma exposição maior podem ser mais duramente afetados.

Numa intervenção por videoconferência com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, a “número dois” do organismo, explicou que a maior parte da economia mundial não está muito exposta à dívida russa.

Um hipotético incumprimento da Rússia tem sido um cenário sobre o qual se tem especulado nas últimas semanas, especialmente com o impacto das sanções económicas impostas a Moscovo devido à invasão da Ucrânia e com a queda do rublo, mas Gopinath indicou que neste momento a Rússia dispõe dos dólares necessários para cumprir os pagamentos.

Por seu lado, Georgieva insistiu na ideia que já tinha defendido na semana passada que a guerra na Ucrânia “significa fome” em África, um crescimento menor e mais inflação no resto dos países.

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