“Desde 1951, o regulamento geral do FMI proibia a nomeação de um candidato com 65 anos, ou mais, para o cargo de diretor-geral, e não permitia ao titular desempenhar as suas funções além dos 70 anos”, lembrou o FMI em comunicado.

Na segunda-feira, o nome da búlgara Kristalina Georgieva, de 66 anos, foi confirmada pelo ministro das Finanças francês, responsável pela coordenação do processo de eleição do candidato da União Europeia (UE).

Esta reforma, adotada no dia anterior ao encerramento das candidaturas, permitirá que Georgieva, o atual número dois do Banco Mundial, se possa candidatar ao cargo de Christine Lagarde, a primeira mulher a liderar o FMI, que deixa o cargo para substituir Mario Draghi como presidente do Banco Central Europeu (BCE).

As candidaturas à liderança do FMI podem ser apresentadas até hoje, com a escolha do novo diretor-geral a acontecer até 04 de outubro.

Desde a sua criação, em 1944, aquela instituição foi sempre dirigida por um europeu, enquanto o Banco Mundial foi sempre liderado por um norte-americano.