“A Gazprom reserva todos os seus direitos, incluindo a cessão total do fornecimento, caso os compromissos de pagamento não sejam cumpridos até 20 de outubro de 2022, bem como o direito de rescindir o contrato a qualquer momento”, indicou, através de uma publicação na rede social Telegram.
A empresa russa acusou ainda a Modovagaz, operador de gás da Moldova, de “violar regularmente as condições do contrato [no que se refere ao] pagamento do gás fornecido” e disse que esta solicitou, por várias vezes, “soluções contratuais menos rigorosas em termos de volume de fornecimentos”.
Na mesma nota, a Gazprom garantiu que “sempre foi solidária” com os pedidos da Moldova, tendo atendido “regularmente” aos mesmos.
Por sua vez, a Moldovagaz disse que fará “todos os possíveis para cumprir os seus compromissos em outubro”.
No que se refere à dívida histórica da empresa à gigante russa, o diretor da Moldovagaz, Vadim Ceban, disse que a questão “dadas as circunstâncias objetivas, foge aos poderes de gestão da empresa”.
Ainda assim, referiu que a empresa está pronta para negociar “o mais rápido possível” com os principais acionistas da empresa e “fazer propostas concretas para resolver as questões que dão origem à disputa”.
Metade das ações da Moldovagaz pertence à Gazprom e 37% ao Governo da Moldova.
Ceban assegurou ainda aos consumidores que as empresas de transporte e distribuição “estão prontas a trabalhar em situação de emergência”.
Comentários