Na estimativa rápida sobre as Contas Nacionais Trimestrais, publicada em 14 de novembro, o INE divulgou que o PIB cresceu 0,3% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores, metade do registado no segundo trimestre, mantendo o ritmo de crescimento, de 1,9%, entre julho e setembro, na comparação com o mesmo período de 2018.

De acordo com o INE, o contributo da procura externa líquida manteve-se negativo entre julho e setembro, “observando-se uma aceleração das importações e das exportações de bens e serviços”.

Os economistas ouvidos pela Lusa consideraram que o abrandamento da economia portuguesa no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, é um reflexo da desaceleração da economia europeia.

Segundo os dados do INE, atualizados com a base 2016, o PIB cresceu 0,6% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, e 2,1% face ao mesmo período do ano passado.

No segundo trimestre do ano, a economia também cresceu 0,6% em cadeia, tendo aumentado 1,9% em termos homólogos.

Em 23 de setembro, com a atualização das Contas Nacionais, o INE melhorou em três décimas o crescimento do PIB em 2018, de 2,1% para 2,4%, tendo também melhorado em sete décimas a evolução da economia em 2017, para 3,5%.

O Governo prevê que a economia portuguesa cresça 1,9% este ano, a mesma previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Conselho das Finanças Públicas.

Já o Banco de Portugal antecipa uma expansão de 2% este ano, tal como a Comissão Europeia.

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