De acordo com informação divulgada pelo IGCP, Portugal vai ao mercado para arrecadar entre 1.500 e 1.750 milhões de euros, e os BT terão as datas de vencimento em 17 de julho de 2020 e em 15 de janeiro de 2021, respetivamente.

Em 16 de outubro de 2019, Portugal colocou 1.250 milhões de euros em dívida a três e onze meses, com taxas de juro de -0,475% a três meses (350 milhões de euros) e de -0,450% a onze meses (900 milhões de euros).

No último leilão com maturidade diretamente comparável ao de hoje, em 18 de setembro, Portugal colocou 1.000 milhões de euros em BT à taxa média de -0,440% a 12 meses, e 250 milhões de euros à taxa média de -0,463% a seis meses, taxas mínimas históricas, numa emissão total de 1.250 milhões de euros.

Na semana passada, em 08 de janeiro, Portugal colocou no mercado 4.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos numa emissão sindicada, a uma taxa de 0,499%, uma operação que, de acordo com o Ministério das Finanças, satisfez cerca de 24% das necessidades de financiamento para 2020.

As necessidades de financiamento líquidas de Portugal para este ano deverão situar-se em cerca de 9,5 mil milhões de euros, indicou em 06 de janeiro o IGCP.

Este valor é superior ao de 2019, que foi estimado pela agência em 8,6 mil milhões de euros.