Em termos de receitas, o valor alcançado em julho foi de 382,4 mil euros, o que representa uma redução de 96,1% em relação ao mesmo mês de 2019.

O filme mais visto no mês de julho foi “Bora Lá”, de Dan Scanlon, que contou com 9.710 espectadores, seguindo-se “O Rececionista”, de Michael Cristofer, com 8.850, “Spycies – Agentes Especiais”, de Guillaume Ivernel e Zhang Zhiyi, com 4.646 pessoas, e “Sobreviver na Noite”, de Matt Eskandari, com 3.616 espectadores.

No agregado do ano, a receita total verificou uma quebra de 68,8% face aos primeiros sete meses de 2019 para 14,2 milhões de euros, enquanto o número total de espectadores de 2020 até ao final de julho é de 2,6 milhões, o que significa uma redução de 69,2% face ao ano anterior.

Em julho do ano passado, por exemplo, foram às salas de cinema portuguesas 1,784 milhões de pessoas.

A covid-19 teve um impacto enorme na indústria cinematográfica, paralisando produções de cinema, levando ao encerramento de salas, ao adiamento de festivais de cinema e à reflexão sobre estratégias de exibição cinematográfica envolvendo, sobretudo, as plataformas de ‘streaming’.

As salas portuguesas de cinema, que puderam reabrir em 01 de junho, tiveram cerca de 12.400 espectadores em junho, o que representou 1% da assistência registada em junho de 2019.

Os exibidores contavam com os lançamentos de novos filmes de Hollywood para atraírem os públicos de volta às salas, mas os principais destaques têm sido sucessivamente adiados, quando não cancelados por completo.

Foi o caso de “Mulan”, da Disney, que, depois de vários adiamentos, vai ter estreia, no dia 04 de setembro, na plataforma de ‘streaming’ Disney+ (que só chega a Portugal no dia 15 de setembro).

Já “Tenet”, de Christopher Nolan, vai estrear-se em vários mercados internacionais, incluindo Portugal, no dia 26 de agosto, uma semana antes de chegar aos Estados Unidos.