Lupi é presente do Partido Democrático dos Trabalhadores (PDT), que faz parte da coligação governamental, e foi ministro nos últimos anos da gestão de Lula da Silva (2003-2010).

A atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, nomeou-o em 2011 para o cargo de ministro do Trabalho, mas Lupi demitiu-se em dezembro desse ano, na sequência de suspeitas de corrupção, que acabaram por ser comprovadas.

O jornal brasileiro, a quem o ministro confirmou as afirmações, adianta que Carlos Lupi garantiu, numa ação privada do PDT, que o PT, liderado por Lula e Rousseff, "se acomodou" no poder.

"O PT acomodou-se. Eles não inventaram a corrupção, mas roubaram demais, exageraram e o seu projeto converteu-se num projeto de poder", afirmou Lupi.

O presidente do PDT referiu-se ao escândalo de corrupção da Petrobrás, que está a ser investigado e que, segundo cálculos da própria empresa, implica um desvio de 6.200 milhões de reais (cerca de 1.927 milhões de euros), na última década.

ND // MAG

Lusa/fim

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