A ideia foi apresentada na última semana ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, referiu hoje o chefe de Governo guineense na chegada ao aeroporto internacional de Bissau, após encontros com diferentes autoridades em Portugal e Espanha.

Domingos Simões Pereira referiu que a medida pode traduzir-se "num mecanismo de cooperação setorial" de maneira a permitir que os profissionais guineenses "residentes e trabalhadores em Portugal e noutros países possam ir em residência temporária" para a Guiné-Bissau.

O objetivo é apoiar os serviços de saúde nas especialidades em que há défice.

Por outro lado, poderão ser esses médicos "a fazer os rastreios necessários e a decidir quem deve ser transferido" de Bissau para Lisboa, ao abrigo dos acordos de cooperação médica entre os dois países.

"O Governo vai dedicar uma atenção especial à segurança social", nomeadamente "à assistência médica e medicamentosa", acrescentou.

De acordo com o primeiro-ministro guineense, a cooperação com a classe médica na diáspora é um exemplo das colaborações que pretende ver estendidas a outros setores de atividade com profissionais guineenses no estrangeiro.

Segundo Domingos Simões Pereira, as visitas a Portugal e Espanha permitiram ainda apresentar a diferentes parceiros estratégicos o documento estratégico do Governo para desenvolver a Guiné-Bissau na próxima década.

LFO // EL

Lusa/fim

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