Jorge Bergoglio, particularmente preocupado, comentou o evangelho numa Basílica de São Pedro completamente cheia, na abertura deste sínodo, que durará até 25 de outubro.

O papa reafirmou fortemente o dogma católico sobre o casamento, necessariamente celebrado entre um homem e uma mulher.

O que Deus uniu, o homem não pode separar, disse, citando o evangelho. Concretamente, "Deus uniu os corações de duas pessoas que se amam (...) na unidade e indissolubilidade", reafirmou o papa, num discurso muito firme, que deverá tranquilizar os mais conservadores no seio da Igreja.

E este casal não pode ser senão formado por um homem e uma mulher, segundo o pontífice. "Este é o sonho de Deus para sua bem amada criação: a vida a realizar-se na união de amor entre um homem e uma mulher", acrescentou Bergoglio.

A reafirmação desta "verdade" da Igreja acontece 24 horas depois da revelação de um destacado dignitário do Vaticano, que no sábado revelou a sua homossexualidade e denunciou "a homofobia institucionalizada" na Igreja Católica.

O Vaticano condenou imediatamente o gesto deste padre polaco, Krysztof Olaf Charamsa, qualificando-o de "muito grave e irresponsável", e afastou-o das funções que exercia junto da Congregação para a Doutrina da Fé, encarregue de zelar pelo bom respeito do dogma católico, à qual pertencia desde 2003.

AH // SO

Lusa/fim

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