"Todas as comissões de inquérito que sirvam para esclarecer o que não está esclarecido nós estamos evidentemente de acordo", disse André Silva, que falava aos jornalistas após uma viagem de comboio na Linha do Vouga, que começou em Santa Maria da Feira e acabou em Espinho, no distrito de Aveiro.

Apesar disso, o porta-voz do PAN vincou que aquilo que se está a assistir na campanha, relativamente ao caso de Tancos, que levou à acusação do ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, "é uma politização de um processo judicial e, de alguma forma, um aproveitamento político que serve quer à esquerda quer à direita para desviar as atenções da campanha".

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, mostrou na sexta-feira "toda a disponibilidade" para uma nova comissão de inquérito ao caso de Tancos e hoje a líder do CDS-PP, Assunção Cristas anunciou a sua intenção de apoiar uma segunda comissão de inquérito parlamentar, após as eleições de 06 de outubro.

O Ministério Público acusou esta semana 23 pessoas, entre elas o ex-ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, suspeito de envolvimento numa operação encenada pela PJM para a recuperação do material furtado, mediante um acordo de impunidade aos autores do furto.

Os arguidos são acusados de crimes como terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

JGA // SF

Lusa/Fim

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.