O país africano continua a evoluir positivamente nas quatro categorias: "Segurança e Estado de direito", "Participação, direitos e inclusão", "Bases para as oportunidades económicas" e "Desenvolvimento humano".

A substituição do presidente José Eduardo dos Santos, que esteve no poder 39 anos, por João Lourenço contribuiu significativamente para uma melhoria em termos de transparência e responsabilização, refere o índice elaborado pela Fundação Mo Ibrahim.

O IIAG mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior.

Apesar de ter registado um progresso ligeiro de 1,1 pontos na última década, entre 2012 e 2021, a curva de crescimento que o IIAG vinha a registar desde 2014 estagnou desde 2019.

A desaceleração, que coincide com o período da pandemia de covid-19, deve-se sobretudo ao aumento de conflitos armados, repressão contra civis e retrocessos democráticos em geral, que causaram deteriorações em termos de segurança, respeito do Estado de direito, participação e direitos civis.

Estes recuos anularam avanços registados em África com mais oportunidades económicas e desenvolvimento humano, em particular no acesso a cuidados de saúde.

BM // LFS

Lusa/fim

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