"Do monitoramento feito, constata-se que houve um aumento de atividades sísmicas em relação à que é habitualmente registada, por isso merece alguma atenção, mas não preocupação", anunciou o INMG cabo-verdiano, em comunicado.

O instituto referiu que, sendo ativo, o vulcão do Fogo é objeto de monitorização permanente e a análise dos dados é comunicada, sempre que necessário, às autoridades do país, seguindo o protocolo estabelecido.

"Estes desvios são absolutamente normais em vulcões ativos, como é o caso do Fogo", prosseguiu o instituto.

Por outro lado, esclareceu que, caso sejam sentidos tremores de terra em Chã das Caldeiras, localidade no sopé do vulcão, não significa, necessariamente, que irá acontecer uma erupção.

"Esses tremores fazem parte do comportamento habitual do vulcão e são resultantes da própria estrutura da ilha", sublinhou o INMG.

Numa escala de 1 a 5, onde o 1 corresponde ao estado de repouso e o 5 ao eruptivo, o instituto cabo-verdiano indicou que o vulcão do Fogo encontra-se, neste momento, no nível 2, "o que não suscita preocupações maiores de momento".

"O INMG mantém as autoridades informadas e recomenda calma à população da ilha do Fogo e, em particular, de Chã das Caldeiras, que devem seguir as instruções das autoridades de Proteção Civil", terminou a nota.

O vulcão da ilha do Fogo entrou em erupção em novembro de 2014 até fevereiro de 2015, com inúmeros danos, mas sem registo de vítimas.

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