Se for traçado um gráfico, "a barra de Moçambique está em baixo de toda a África Austral", "só que não podemos continuar" sem ajustes nos valores de venda ao público, referiu o chefe de Estado à margem de uma visita oficial ao Gana.

Segundo Nyusi, o Governo tentou segurar os preços o mais possível: "Estivemos a encontrar saídas para poder subsidiar", disse, mas a tendência de subida de preço do petróleo ditou o novo aumento.

Na segunda-feira, a Autoridade Reguladora de Energia (Arene) de Moçambique anunciou o reajuste dos preços dos combustíveis no país, com um aumento em todos os produtos petrolíferos, amortecido com redução de taxas.

"Fez-se um esforço para que os ajustamentos não fossem feitos com base nos preços reais" com um aumento "de cerca de 13 meticais [19 cêntimos de euro]", declarou Paulo António da Graça, presidente da Arene.

Os dois principais partidos da oposição parlamentar moçambicana, Renamo e MDM, sugeriram hoje maiores cortes nas taxas para mitigar a subida de preços.

A Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (Fematro) disse à Lusa, na terça-feira, que vai propor ao Governo uma subida de preços de viagens, visando assegurar a sustentabilidade da atividade.

A gasolina subiu de 77,39 meticais (1,13 euro) para 83,30 meticais (1,22 euro) por litro, o gasóleo passa de 70,97 meticais (um euro) para 78,48 meticais (1,15 euro) por litro e o gás doméstico também registou uma subida, passando de 80,49 meticais (1,18 euro) para 85,53 (1,25 euro) por quilo, segundo a nova tabela apresentada em conferência de imprensa pela Arene.

O petróleo de iluminação também subiu de 50,16 meticais (73 cêntimos de euro) para 77,48 meticais (1,13 euro) por litro.

LFO (EYAC/PMA/LYN) // LFS

Lusa/fim

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