António Costa falava no encerramento da sessão "Portugal e União Europeia, Programa de Recuperação e Resiliência", na Fundação Champalimaud, após uma intervenção de fundo proferida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

No início deste mês, numa sessão do PS realizada em Coimbra, António Costa já tinha dito que Portugal iria procurar "maximizar" o recurso às subvenções e "minimizar" a necessidade de empréstimos em termos de acesso às verbas do Plano de Recuperação e Resiliência da União Europeia, que mobiliza um total de 750 mil milhões de euros, entre subvenções e empréstimos.

Hoje, na Fundação Champalimaud, quando apresentou o Plano de Recuperação e Resiliência nacional, o primeiro-ministro foi um pouco mais longe.

"Portugal tem uma dívida pública muito elevada e assume sair desta crise mais forte do ponto de vista social, mas também mais sólido do ponto de vista financeiro. Por isso, a opção que temos é recorreremos integralmente às subvenções e não utilizaremos a parte relativa aos empréstimos enquanto a situação financeira do país não o permitir", frisou o líder do executivo nacional.

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Lusa/fim