O objetivo é "alcançar a paz e a calma após os bombardeamentos", disse o coordenador de comunicação do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, em conferência de imprensa realizada por meios digitais.

"Pedimos a todas as partes para que evitem uma maior escalada [do conflito]. Mantemos o nosso compromisso inabalável para com a segurança de Israel e do mundo. Continuamos a trabalhar para fortalecer todos os aspetos da aliança EUA-Israel", afirmou o porta-voz.

Nesse sentido, expressou o "pleno apoio" dos EUA ao direito de Israel de defender-se de "grupos terroristas" que, recordou, têm ceifado vidas de "civis inocentes".

Kirby frisou que Washington continua comprometido com uma solução de dois Estados, um israelita e um palestiniano, e lembrou que essa foi uma das mensagens transmitidas pelo presidente Joe Biden no mês passado, durante a sua visita a Jerusalém e a Belém.

No entanto, advertiu que os EUA precisam de ver que ambas as partes estão comprometidas com essa solução para o conflito.

Um "ataque preventivo" de Israel à faixa de Gaza resultou hoje na morte do 'número dois' da Jihad Islâmica Palestiniana (JIP) e ameaça desencadear uma escalada de violência na região.

Os bombardeamentos israelitas, seguindo o exército do país, antecederam uma "ameaça iminente" de um ataque de Gaza e provocaram, até agora, pelo menos 10 mortos e 55 feridos.

Um dos mortos é Taysir al Jabari, líder do braço armado do JIP no centro e norte da faixa de Gaza, que chefiou a unidade responsável pelo lançamento de vários mísseis contra Israel durante a escalada do conflito em maio de 2021, segundo o exército israelita.

De acordo com o ministério da Saúde palestiniano, entre as vítimas está também uma menina de cinco anos que, tal como Al Jabari, morreu após um ataque aéreo a um edifício residencial na cidade de Gaza, que alberga escritórios de meios de comunicação e organizações não-governamentais.

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