Durante o encontro na Matola, subúrbios de Maputo, serão ainda eleitos os novos órgãos sociais: o Comité Central, ao qual caberá a escolha do secretário-geral, a Comissão Política e o Comité de Verificação.

Depois do congresso, passará pelos novos órgãos a escolha do candidato às eleições presidenciais de 2024.

O encontro, que arranca hoje, vai também debater as sete teses aprovadas ao longo de conferências distritais e provinciais que a Frelimo realizou nos últimos meses.

Consta ainda da agenda a revisão dos estatutos do partido.

O 12.º Congresso da Frelimo deverá contar com a participação de cerca de 1.500 delegados.

Filipe Nyusi foi eleito pela primeira vez como líder da Frelimo pelo Comité Central do partido em 29 de março de 2015.

Na altura, ganhou o partido, depois de ter sido eleito Presidente da República em outubro de 2014, sucedendo em ambos os cargos a Armando Guebuza.

Guebuza havia chegado ao limite de dois mandatos como chefe de Estado e acabou por entregar também a cadeira da Frelimo a Nyusi (antes de terminar o período de cinco anos para o qual tinha sido escolhido como líder do partido) para evitar dispersão de poderes.

Passados dois anos, Nyusi foi reeleito como candidato único ao comando do partido no 11.º Congresso, em 29 de setembro de 2017, e completará agora um mandato completo de cinco anos à frente da Frelimo.

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