"O país entrou num novo ciclo, que já é tradicional, de tensão pós-eleitoral e esta situação agravou-se mais do que as situações anteriores", disse à Lusa Rui Jorge Semedo.

Segundo o analista político, os fatores que contribuíram para aquele agravamento foram a situação ocorrida após a divulgação dos resultados eleitorais, com a "interferência" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Africana, que "legitimaram os resultados" e sobrepuseram-se à decisão do Supremo Tribunal de Justiça.