O Governo adiantou que a medida será submetida a votação na primeira sessão de outono do Parlamento, onde a formação governamental do primeiro-ministro, Viktor Orbán, tem maioria absoluta.

A medida foi justificada pelo facto de "a pandemia ainda persistir e a propagação da variante delta tornar necessária defesa e reação rápida".

A expansão do novo coronavírus voltou a acelerar no país da Europa Central e, nas últimas 24 horas, ocorreram 371 novas infeções e 12 mortes.

Esses números são iguais aos registados em maio no caso de casos novos e junho no caso de óbitos.

A Hungria, que aplica algumas vacinas não autorizadas pela União Europeia (UE), foi durante meses um dos países onde o programa de imunização avançou mais rápido, mas agora estagnou e apenas 65% da população adulta recebeu as duas doses da vacina contra a covid-19, em comparação com a média da comunidade europeia que é de 70%.

De qualquer forma, o Governo anunciou que não tenciona, de momento, introduzir restrições no país, onde o uso de máscaras só é obrigatório nos estabelecimentos de saúde.

A covid-19 provocou pelo menos 4.636.530 mortes em todo o mundo, entre mais de 225,18 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

CSR // ANP

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