Sobre Mário Dionísio (1916-1993), afirma Silva Melo, citando o autor, que é "inclassificável", pelo facto se ter dispersado por diferentes áreas, da poesia ao ensaio, passando pela ficção e pela pintura.

"Mário Dionísio era acima de tudo do gigantesco 'A paleta e o mundo'", afirma Silva Melo, citando esta obra editada em dois volumes, em 1956 e 1962, sob orientação gráfica de Maria Keil, e sobre a qual afirmou José-Augusto França, tratar-se de um "trabalho de largo fôlego, de uma envergadura ensaística nunca antes pretendida, nas suas quase mil páginas", que "marca uma época".