Segundo o Ministério da Saúde espanhol, a incidência acumulada aumentou 139 pontos, passando de 3.279 casos para 3.418 (hoje) por cada 100.000 habitantes diagnosticados nos últimos 14 dias.

As comunidades autónomas com maior velocidade de contágios são as de Aragão (5.730), Navarra (5.528) e Múrcia (5.273).

Os serviços sanitários informam que houve 141.095 novos casos da doença nas últimas 24 horas e o número de mortos associados foi de 142 pessoas durante o mesmo período.

Num país com cerca de 47 milhões de habitantes, o total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 8.975.458 e já morreram 91.741 pessoas devido à doença.

A pressão hospitalar parece ter começado a descer, tendo o número de doentes hospitalizados diminuído hoje para 18.675 (eram 18.934 na quinta-feira), o que corresponde a 15,0% da ocupação de camas hospitalares, encontrando-se 2.202 pacientes nas unidades de cuidados intensivos (2.202) que ocupam 23,3% das camas desses serviços.

A pressão hospitalar, medida através da percentagem de ocupação de camas de doentes com covid-19 nas unidades de cuidados intensivos, é maior nas comunidades da Catalunha (42,6%) e Aragão (30,3%).

O Ministério da Saúde espanhol também informou hoje que 38,23 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a covid-19 (90,6% da população com mais de 12 anos) e que 39,05 milhões têm pelo menos uma das doses do fármaco (92,6%).

A covid-19 provocou pelo menos 5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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