Desde o início da pandemia, o número total de casos ascende já a 24,3 milhões segundo indicam os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde indiano.

O número diário de novos casos, que há poucos dias ultrapassava os 400 mil, caiu hoje para pouco mais de 326 mil, sendo necessário recuar a 26 de abril, quando o país registou 319.435 novas infeções, para encontrar um número mais baixo.

Nas últimas 24 horas foram registadas 3.890 mortes pelo novo coronavírus, depois de se ter verificado um registo superior a 4.000 mortes diárias durante três dias consecutivos.

Segundo as autoridades de Nova Deli, onde o número de casos diários ficou pela primeira vez desde o dia 10 de abril abaixo dos 10 mil, a situação registou uma melhoria ligeira depois do forte aumento de novas infeções que levaram ao colapso do sistema de saúde.

"Se não tivermos cuidado e deixarmos de seguir as regras de distanciamento social, os casos podem aumentar de novo", advertiu, no entanto, esta sexta-feira o chefe de governo de Nova Deli, Arvind Kejriwal, sublinhando os "tempos muito difíceis" que foram vividos neste último mês.

Ainda que os dados apontem para uma melhoria, o número de testes realizados nas últimas 24 horas foi de apenas 1,6 milhões e o Governo indiano tem alertado para a rápida expansão do vírus nas zonas rurais onde é mais provável que as infeções e mortes pelo novo coronavírus escapem aos dados oficiais sobre a doença.

Apesar da campanha de vacinação lançada em janeiro, várias regiões da Índia têm denunciado a escassez de vacinas e que o ritmo de vacinação é inferior ao esperado.

De acordo com dados avançados pela agência Efe, a Índia administrou apenas 1,1 milhões de doses nas últimas 24 horas, o que faz com que o número total de vacinas já administradas ascenda a 180 milhões.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China

LT // FPA

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