"As consequências políticas vão ser significativas", escrevem os peritos da unidade económica da revista britânica The Economist, numa nota de análise sobre a assunção pelo Executivo de dívidas não declaradas no valor de 1,4 mil milhões de dólares, a que a Lusa teve acesso, a poucos dias da visita do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa ao país.

"A popularidade do Presidente já estava baixa por causa da deterioração da situação de segurança, do aumento dos custos de vida e do abrandamento do crescimento económico", diz a EIU, notando que o seu Governo "luta por manter a autoridade política sobre fações políticas rivais dentro do próprio partido no poder".