O antigo chefe de Estado, que falava perante o 1.º Curso de Missões Internacionais da PNTL, na Unidade Especial de Polícia, considerou que Timor-Leste, "pela sua experiência na crise e estando agora a viver uma situação de paz estável e consolidada, tem todas as condições para participar numa missão internacional, e representar bem a nação além-fronteiras, contribuindo para o reconhecimento e credibilidade do país".

Ramos-Horta levantou na sua intervenção duas hipóteses para essa participação: "em parceria com um dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) ou do sudoeste asiático; ou de uma forma independente através de uma 'Formed Police Unit (FPU)' semelhante à da força que a GNR tinha constituída em Timor-Leste no período de 2006 a 2012".

De acordo com a nota, Ramos-Horta apresentou como um dos exemplos uma companhia de infantaria do exército moçambicano que participou na Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste (UNTAET), integrada num batalhão do exército português, entre outros.

O ex-Presidente referiu "ainda que além da evidente e necessária formação da componente técnico-profissional, que a formação da componente humana e académica é fundamental, para que uma força, além de aplicar as técnicas e táticas, possa também ser capaz de fazer negociações e outras ferramentas de resolução de conflitos pacíficas para poder diminuir o nível de conflitualidade entre as partes e para melhor poder respeitar e exemplificar o respeito que é necessário ter pelos direitos humanos".

CSR // EL

Lusa/fim

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