"A Venezuela continua sumida numa profunda crise económica que avança para uma hiperinflação", afirma o FMI.

A instituição refere como causas principais o défice fiscal, as enormes distorções económicas e uma forte restrição da disponibilidade de importações de bens intermédios.

Os dados divulgados pelo FMI projetam "uma marcada contração da atividade económica" em 2017, e uma contração do PIB de 6,0%, inferior a 2016 (menos 12%) e 2015 (menos 6,3%).

Além da Venezuela, o FMI prevê contração em outras economias de países da América do Sul, como a Argentina (-2,2%) e o Brasil, admitindo que este último possa regista um ligeiro crescimento, não superior a 0,2%.

Dados não oficiais dão conta que a Venezuela poderia ter registado, em 2016, mais de 600% de inflação.

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