Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 1,20%, para fechar nos 24.408,82 pontos.

Mais fortes foram as perdas do tecnológico Nasdaq e do alargado S&P500. O primeiro desvalorizou 1,91%, para as 7.020,36 unidades, e o segundo 1,40%, para as 2.633,27.

Este acesso de fraqueza corresponde a uma consolidação normal depois de quatro semanas de forte alta, segundo Quincy Krosby, da Prudential. Assim, desde 24 de dezembro, o S&P500 já valorizou 13,6%.

Mas esta reação técnica foi alimentada pelas inquietações sobre o crescimento mundial.

O Fundo Monetário Internacional, por um lado, reviu em baixa as suas previsões de crescimento da economia mundial em 2019 para 3,5%, dada a persistência de tensões comerciais e do aumento dos riscos políticos.

A agência chinesa de estatísticas (BNS) anunciou, por seu lado, que o crescimento da segunda maior economia mundial no quarto trimestre de 2018 (6,4%) tinha sido o mais lento desde 2009. No conjunto do ano, o crescimento registado foi o mais lento desde 1990, ao ficar pelos 6,6%.

Ao mesmo tempo nos EUA, o braço de ferro entre democratas e a Casa Branca sobre o muro na fronteira com o México prolongou o encerramento parcial do governo federal.

Quando os índices já evoluíam claramente em terreno negativo, "o aparecimento de informações, durante a sessão, sobre a anulação de discussões destinadas a preparar a próxima série de negociações oficiais entre a China e os EUA lançou gasolina sobre o fogo", indicou Krosby.

Segundo o jornal Financial Times e a televisão CNBC, o governo de Donald Trump recusou ter esta semana reuniões com enviados chineses para preparar o terreno para a vinda de Liu He, o principal negociador comercial chinês, no final do mês.

"Os investidores inquietam-se por ver as discussões arrastarem-se e tornarem-se até mais complicadas", sublinhou Krosby.

A Casa Branca porém desmentiu as informações dos dois meios mesmo antes do fecho de Wall Street.

RN // PVJ

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