Os viajantes que tenham permanecido ou transitado nas últimas duas semanas pelo Brasil, Arménia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia e Herzegovina, Chile, Kuwait, República Dominicana, Moldávia, Omã, Panamá, Peru e Macedónia do Norte estão proibidos de entrar em Itália até nova ordem.

Um decreto nesse sentido foi assinado pelo Ministério da Saúde, em coordenação com os ministérios dos Negócios Estrangeiros, do Interior e dos Transportes.

"No mundo, a pandemia está na sua fase mais aguda. Não podemos desperdiçar os sacrifícios feitos pelos italianos nos últimos meses", justificou o ministro da Saúde, Roberto Speranza, pedindo "a máxima prudência".

Itália, o primeiro país fora da China a ser mais afetado pela covid-19, registou já quase 35.000 mortes e mais de 242.000 casos de infeção.

A doença parece agora estar sob controlo, segundo os números das autoridades sanitárias, com 12 mortes nas últimas 24 horas, em comparação com 15 na quarta-feira e 30 na terça-feira, embora o número de novos casos tenha aumentado pelo segundo dia consecutivo (229).

A pandemia de covid-19 já provocou quase 551 mil mortos e infetou mais de 12,12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

O Brasil é agora o segundo país mais afetado, com quase 67.000 mortes, segundo uma contagem da AFP, atrás dos Estados Unidos (mais de 132.000).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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