Hassan al-Tamimi, que chegou ao Governo graças ao apoio do polémico líder xiita Moqtada Sadr, apresentou a demissão, segundo um comunicado, que acrescenta que o Conselho de Ministros acaba de revogar a suspensão do ministro ordenada no dia seguinte ao incêndio.

O diretor do hospital vítima do incêndio, Ibn al-Khatib, o seu assistente administrativo e o chefe da segurança do estabelecimento, bem como o chefe do setor de saúde da região oriental de Bagdade "foram demitidos e sofrerão várias medidas disciplinares", adianta o comunicado.

Em 25 de abril, quando o Iraque acordou de uma noite de horror, durante a qual tiveram de ser retirados do hospital os corpos carbonizados dos doentes que morreram -- sufocados, queimados ou por falta dos seus respiradores --, o pedido de demissão do ministro foi repetido vezes sem conta nas redes sociais.

O primeiro-ministro iraquiano, Moustafa al-Kazimi - um independente que tem procurado apoio político no principal partido parlamentar -- optou, inicialmente, por decretar apenas a suspensão de Tamimi, mas acabou mesmo por levantar qualquer penalização contra o ministro, bem como contra o governador de Bagdade, dois cargos de confiança política.

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