"Este é um equipamento portátil e que vai oferecer condições e mecanismos de triagem simples, rápida e económica para identificar medicamentos de baixa qualidade e falsificados em circulação no mercado nacional", disse Tânia Sitoe, presidente da Autoridade Reguladora de Medicamentos de Moçambique.

Os cinco dispositivos apresentados estão avaliados em 150 mil dólares (144 mil euros) e o Governo espera receber mais três até ao fim do ano.

De acordo com dados recentes, cerca de 5% dos medicamentos que entram em Moçambique são falsificados e de baixa qualidade, um problema que o ministro da Saúde, Armindo Tiago, considera global e que "só pode ser combatido através do envolvimento de todos, desde fabricantes, autoridades reguladoras, polícias, profissionais de saúde, alfândega, magistrados e consumidores".

Os dispositivos eletrónicos fornecem os resultados dos testes aos medicamentos em poucos segundos, referiram as autoridades, acrescentando que a sua manutenção não tem custos para o país.

"O fabricante, de qualquer ponto, pode aceder ao sistema e fazer a manutenção, não há custos para o país", frisou Tânia Sitoe.

Segundo as autoridades de Saúde, os antibióticos, estimulantes sexuais e fármacos usados no tratamento da covid-19 estão entre os mais falsificados em Moçambique.

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