A vítima, de 54 anos, entrou para o Hospital Geral de Quelimane, na província da Zambézia, a 2 de julho e morreu um dia depois do seu internamento, disse Rosa Marlene, diretora de Saúde Pública, na atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

O diagnóstico da vítima só foi obtido esta terça-feira, quase uma semana depois do óbito.

"A amostra para a realização do teste para o novo coronavírus foi colhida no dia de internamento e o resultado positivo saiu no dia 07. O óbito ocorreu no dia seguinte ao internamento", declarou Rosa Marlene.

No mesmo dia, Moçambique registou mais 21 infeções pelo novo coronavírus, elevando o total de 1.071 para 1.092.

"Os novos casos são de cidadãos de nacionalidade moçambicana e resultam da nossa vigilância ativa e de rastreio dos contactos dos casos positivos já anunciados", disse a responsável.

Do total de casos registados em Moçambique, 1.007 são de transmissão local e 85 são importados, havendo 340 pessoas que são dadas como recuperadas, indicaram as autoridades.

O país tem 741 casos ativos, dos quais cinco estão internados.

As províncias de Nampula e Cabo Delgado, no norte de Moçambique, são as que registam o maior número de infeções pelo novo coronavírus, com 247 e 183 casos, respetivamente, seguidas da província e cidade de Maputo, com 77 e 106 casos, respetivamente.

As restantes províncias têm menos de 30 casos.

Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, em 22 de março, o país realizou 36.698 testes de casos suspeitos, tendo rastreado mais de 1 milhão de pessoas.

Foram colocadas em quarentena domiciliária 20.908 pessoas suspeitas de infeção e 2.302 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 12.206 mortos confirmados em mais de 522 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (3.071 casos e 51 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.790 casos e 25 mortos), Cabo Verde (1.542 casos e 18 mortos), Moçambique (1.092 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (724 casos e 13 mortos) e Angola (396 infetados e 22 mortos).

EYAC // JH

Lusa/fim

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