O Vaticano anunciou hoje também que uma equipa médica vai estar presente durante as visitas e que, como estas só poderão ser feitas mediante reserva, são dispensadas as taxas de emissão antecipada de bilhetes no valor de quatro euros.

No itinerário dos museus, encontra-se a Capela Sistina, com o teto coberto por Michelangelo, enquanto às sextas e sábados os visitantes podem tomar um aperitivo ao pôr do sol no pátio do Vaticano, igualmente por reserva.

A venda de bilhetes e as receitas da venda de lembranças são uma significativa fonte de rendimento para a Santa Sé.

Por enquanto, os museus suspenderam a iniciativa de entrada gratuita no último domingo de cada mês.

Também foi anunciada a oferta aos visitantes de passeios de autocarros abertos ao longo dos jardins do Vaticano, e aos fins de semana o público poderá visitar a residência de verão do Papa, em Castel Gandolfo, uma cidade montanhosa perto de Roma.

No pequeno Estado do Vaticano, houve 12 casos confirmados de covid-19 entre os funcionários.

Já este domingo, reabre também portas, pela primeira vez em dois meses, a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, que foi construída no local onde os cristãos acreditam que Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitado.

Líderes das três confissões que partilham o local anunciaram hoje em comunicado que a entrada vai ser limitada a 50 pessoas em cada visita, com uso de máscara e mantendo uma distância de dois metros, devendo evitar tocar ou beijar pedras e outros objetos no local sagrado.

A igreja foi fechada em março, juntamente com a maioria de outros locais da Terra Santa, de acordo com medidas restritivas impostas por Israel e pela Autoridade Palestiniana para conter o surto do novo coronavírus.

Durante a Semana Santa e a Páscoa no mês passado, a igreja permaneceu fechada, altura em que a Cidade Velha de Jerusalém costuma receber dezenas de milhares de peregrinos e turistas, tendo os padres realizado os rituais da Semana Santa em pequenos grupos, principalmente a portas fechadas.

A doença covid-19 é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 335 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,3 milhões contra perto de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (quase 138 mil contra mais de 172 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

VP // JH

Lusa/fim

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