O ex-procurador do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) Orlando Figueira, o advogado Paulo Amaral Blanco e Armindo Pires, empresário e amigo do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente, conhecem hoje o acórdão do processo cujo julgamento começou a 22 de janeiro e que contou com mais de 60 sessões.

Os três arguidos responderam em tribunal por corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, em coautoria.

Na origem deste processo estão alegados pagamentos de Manuel Vicente, em cerca de 760 mil euros, e a oferta de emprego a Orlando Figueira para ir trabalhar com assessor jurídico do Banco Privado Atlântico, em Angola, em contrapartida pelo arquivamento de inquéritos em que o antigo presidente da Sonangol era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol.

Contudo, em julgamento, Orlando Figueira garantiu que foi o presidente do BPA Carlos Silva o responsável pelo seu contrato de trabalho (nunca cumprido), afirmações desmentidas pelo ex-procurador do MP.

Contradições nas declarações levaram a procuradora do Ministério Público Leonor Machado a manifestar a intenção de extrair certidões para o banqueiro Carlos Silva e para o seu advogado Proença de Carvalho, mas que ainda não foram efetuadas.

CC // PMC

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