Estas posições foram assumidas por António Costa na abertura do debate da moção de censura do CDS-PP ao Governo, logo após a intervenção inicial da líder dos democratas-cristãos, Assunção Cristas

Para o líder do executivo, a moção de censura apresentada pelo CDS-PP "tem uma e só uma virtualidade: confirmar que a direita permanece em minoria neste parlamento e que não dispõe de qualquer alternativa viável de Governo".

"Trata-se por isso de um ato falhado contra a solução governativa que PS, BE, PCP e PEV foram capazes de construir em novembro de 2015 e que ainda esta semana o secretário-geral da [Angel Gurría] considerou "ser um modelo muito eficaz, muito interessante, quase uma exceção na Europa, onde os focos de instabilidade se multiplicam", citou António Costa.

No plano político, de acordo com o primeiro-ministro, a anunciada rejeição da moção de censura do CDS-PP "reforça" a credibilidade internacional do Governo, "que a sustentada redução das taxas de juro expressa e o crescimento do investimento reconhece, mas, sobretudo, é motivo de tranquilidade para os portugueses que têm reafirmada a continuidade da mudança política iniciada há três anos e que desejam que possa prosseguir".

"Esta moção nada tem, por isso, a ver com a disputa do Governo, mas tão só com a medição de forças na oposição. O artificialismo desta iniciativa fica aliás patente nos fundamentos da moção de censura, em que o CDS-PP se pretende apresentar como porta voz das lutas sindicais, que sempre combateu; campeão do investimento público, que sempre diabolizou; guardião do Serviço Nacional de Saúde (SNS), contra o qual votou e nunca desistiu de querer destruir", acusou.

PMF // JPS

Lusa/fim

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